Natural do Rio de Janeiro, cresceu nas fazendas do interior sul-mato-grossense. Dono de uma personalidade inquieta, aos 16 anos, já cursava Arquitetura e Urbanismo na FAAP, em São Paulo. Até se formar, acumulou algumas experiências, mas foi no projeto das Operações Urbanas em São Paulo, que se desenvolveu como profissional.

Com o diploma na mão, o desafio foi viver em uma ecovila na Índia e trabalhar na reconstrução de vilas de pescadores que os tsunamis haviam destruído. A experiência no exterior passou também por Paris até chegar a Barcelona, onde fez Mestrado em “Meio Ambiente Urbano e Sustentabilidade” pela Universidade Politécnica da Catalunha. Além da imersão acadêmica, a cidade foi essencial na abordagem das questões profissionais e, guiado pela essência da urbe, ingressou no mercado local.

Espaços públicos, estações intermodais, rodo e ferroviárias foram alguns dos trabalhos mais marcantes. Ali, teve a oportunidade de participar de empreendimentos de grande repercussão. Como arquiteto, coordenador e gerenciador de projetos, trabalhou em obras que incluíam grandes nomes como Jean Nouvel e EMBT, entre outros.

Em 2011, voltou para o Brasil, mais especificamente para o RJ. O momento era único e a realização de grandes eventos demonstrava-se como uma excelente oportunidade para trazer à terra natal os aprendizados da vivência mundo afora. E assim foi, mas não apenas. Após Olimpíadas e Copa do Mundo, o leque se expandiu. Na RRA, participou do projeto executivo do Museu do Amanhã (de Santiago Calatrava) e coordenou o projeto do Parque Madureira, um divisor de águas em sua carreira. A obra, detentora de uma vastidão de prêmios, tornou-se marco de intervenção urbana na cidade e referência latino americana em espaços públicos.

Em 2016, voltou para Campo Grande. Uma escolha pessoal, que propiciou a realização de um sonho. E assim nasceu a FMPO, uma empresa que tem como diferencial o espírito colaborativo, que busca agregar visões, sensibilidades e conhecimentos para entregar excelência em forma de projetos.